quinta-feira, 8 de setembro de 2011

LÁGRIMAS DE UMA ÁRVORE


No seio da natureza
De baixo de um solo ardente,
Neste solo por Deus criado
Brota a mais pura semente.


Esta simples sementinha
Desponta ao amanhecer,
Com feição de árvore criança
Mas que logo irá crescer.


Suas raízes se fortalecendo
E seu tronco se agigantando,
Com seus ramos já floridos
A natureza enfeitando.


Emanando o mais puro oxigênio
Perfumando está ao ambiente,
Tão útil para a humanidade
E para todo ser vivente.


Esta árvore, agora gigantesca
É lá que o pássaro faz seu habitar,
Está prestes a ser derrubada
Pelo homem e desmatar.


É uma árvore que  triste chora
Ao ver os dentes de uma serra,
Pois esta sem compaixão
Joga seu tronco por terra.


O homem desapercebido do mal
Causa a maior confusão,
E sem perceber a maldade
vai causando a destruição.


Agora só restou o local
Onde esta semente brotou,
Pois o homem com sua ganância
Mais uma árvore matou.


Da árvore só restou a lembrança
Dos pássaros e de sua flor,
Com esta ação devastadora
Só resta desgraça e dor.
       
                J. Coelho


 



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