segunda-feira, 17 de outubro de 2011

VOLTA


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Frio, chuva, e tempestade
Sem agasalho nem alimento,
Maltrapilho e desamparado
Pernoitando ao puro relento.
Sempre foste amado e querido
E inspiravas total confiança,
Ainda era eu tão pequenino
Uma inocente criança.
Oh  meu velhinho adorado
Volta pra casa de uma vez,
Abandona a vida que levas
A vida de embriagues.
A cadeira em que tu sentavas
Ainda está vazia a te esperar,
Nada nesta casa mudou
Continuamos a te esperar.
Mamãe ainda chora por ti
E nós todos te esperamos,
Com ansiedade “papai querido”
Todos nós te esperamos.
         J.  Coelho

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