quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ABRAÇO DE MORTE




Coaxando tranquilamente
O sapo em seu habitar,
À beira de sua lagoa
Pra  rosa, o Sapo a cantar. 

A menina que flores colhia
Displicente a  rosa cortou,
O sapo em sua defesa
Pra cima da menina pulou.

A menina amedrontada
Correu soltando a rosa
Lamentando sua sorte,

No afã de salvar a rosa
Abraçado a seus espinhos 
Pulou para o abraço da morte.
        J.  Coelho




Um comentário:

  1. Bom dia! Profunda msg. Quantas vezes agimos assim... E "morrermos" aos poucos. Parabéns pelo espaço literário! Feliz 2012!

    ResponderExcluir