segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

RARA VISÃO



Após um árduo encerramento

De mais um ciclo de meu labor,

Vagando a Exmo. desapercebido

Pelo marasmo do desconhecido

Ao entardecer n’um dia de calor.



A lua se preparando

No clarão do seu brilhar,

As estrelas se agrupando

E eu, a odisseia fitando

Na incógnita do meu sonhar.




De repente como n’um sonho

Sem saber como ou porquê,

Tive uma rara visão

Que tocou o meu coração

Envolta em nuvens, ‘você’.




No balbuciar da bem-querência

Na eloquência do meu querer,

Com o deslumbro da tua imagem

Na retórica de minha passagem

Era uma estrela a nascer .



Súbita e rara visão

Invadiu a simplicidade do meu ser,

Pão da vida e luz  de  Minh’ alma.

E do meu eterno viver.      

 J.  Coelho

domingo, 15 de janeiro de 2012

PROMETEMOS NÃO CHORAR



No decorrer de minha existência
Já amei já fui feliz,
Foi para mim uma escola
Onde fui mestre e aprendiz.

Um dia veio a despedida
E mil  promessas fizemos,
Juremos não mais voltar
Para o mundo que criemos.



No teatro da ilusão
Eu fiz papel de amante,
Pelo roteiro do coração
Fui personagem importante.


Mas um dia a saudade vem
Bater ás portas do meu coração,
E dói por demais na gente
A dor da desilusão.


Porem  evitemos as lágrimas
Tentemos não demonstrar,
Pois na hora da despedida
Prometemos  não chorar.
            J.  Coelho

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A GRAÇA DE UM SORRISO



Sorrir na angustia ou na tristeza
Amena e suaviza nossa dor,
Sorrindo se transmite paz
Felicidade e amor.

Quando estiveres triste
O bom senso assim prediz,
Trocar a lágrima por um sorriso
Para viver mais feliz.


Se por acaso for ofendido
Devolva ao ofensor um sorriso,
Pois tem mais graça mais amor
Mais ternura,  mais sentido.


Na arte do nosso sorrir
A graça se faz constante
Melhora o estado de espírito
Aparentando estar contente.

Na nossa dor, na nossa apatia
Vamos rir pra não chorar,
Vamos esquecer a tristeza
E viver sem reclamar.

Para viver, sonhar e amar
Sorrir sempre é preciso,
Pois não existe nada mais puro

Do que a magía de um sorriso.
         J.  Coelho





domingo, 8 de janeiro de 2012

A LUZ



Certa vez em um desfiladeiro, ouviam-se gemidos e prantos sufocados pela dor, estes gemidos saiam do interior de uma caverna escura e sofrida que sempre viveu escondida na escuridão, pois esta caverna nunca tinha conhecido a luz,  e vinham estes gritos em nossa direção  em forma de prantos como que em busca de socorro.




Era a caverna que clamava insistentemente ao sol, que lhe desse um pouco de luz: Dizia esta caverna !... Sol... sol... Por favor dá-me um pouco de luz!.. porem o sol nem lhe dava  atenção !... Mas  a caverna insistiu tanto, que o sol resolveu atender o seu pedido, e entrou na caverna, onde só haviam  trevas, porem ao entrar na caverna tudo ficou claro e iluminado, a caverna se assustou ao ver tanta luz,  indagou ao sol: Sol; como podes iluminar tanto? Por acaso você já experimentou a escuridão? E as trevas?, o sol respondeu: Não, pois por onde eu passo tudo se ilumina, tudo fica cheio de luz, e a escuridão não tem vez, na  minha  presença.




         E ao menor sinal da luz, as travas desaparecem em disparada. ( a luz e as trevas nunca  se juntam.)
“Disse Jesus: eu sou a luz do mundo, quem andar comigo jamais verá as  trevas”

         J. Coelho


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