segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

VOLÚPIA CARNAL

  

Com vida calma e pacata


No primor se arrebata


No solar de nossa ilusão,


Em meio à prosperidade


Vai a voluptuosidade


Caminhando na  confusão.





Com inúmeros desejos carnais


Assemelhados ao dos animais


Vai rolando ação e desejo,


A volúpia está em ascensão


Provocando prazer e emoção


No auge do nosso ensejo.





Cada um se dando ao outro


Num amor cego e mouco


Na volúpia  a se entregar,


Com seus corpos já desnudos


Vivem pecados agudos


E seus corpos a esquentar.





Na calada das horas mortas


No clima propicio  num motel,


Encontram-se sorrateiramente


Vivendo o fulgor intensamente


O fugaz clima de um bordel.





Assim é alimentado o romance


Num ato de relação animal,


No quarto em cima da cama


O casal se doa e se ama


Num amor puramente carnal.





Foi a volúpia e o prazer


Que separou um feliz casal.


        José  Coelho




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