sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Saudades do que deixei


Saudades do que deixei
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Lembrança, vivência de outrora
Saudade perene sinto agora 
Desta dádiva, divina benção, 
Uma casinha tão pequenina
Mas de aconchego sem fim
Exuberante na imensidão.
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Meu pedacinho de chão 
Meu ranchinho de taipas
Era minha nobre mansão,
Jasmins e rosas floridas
Orquídeas lá no jardim
Amor perfeito em profusão.
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Passarada ao redor da casa
Até o sabiá, sua majestade
 Cantando em nosso terreiro,
E meu nobre cavalo alazão 
Meu confidente meu amigão
Meu eterno, fiel companheiro.
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A cachoeira do velho riacho 
E o carro de bois estradeiro
Gemendo ao entardecer,
O sino da igrejinha badala
E trinando o sono embala
No aconchego do anoitecer.
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No ribeirão me sinto pescando
No crepúsculo os raios do sol
Relembrando do que deixei,
Hoje sinto imensa saudade
Daquela terra de felicidade
Terra que eu tanto amei. 
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1036227.gifJosé coelho.

Um comentário:

  1. Bom dia, José. que maravilhoso poema! Quem não sentiria saudades de um lugar assim?

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